Transmissões esportivas ao vivo são o principal alvo dos serviços de pirataria, indica pesquisa da Irdeto
A crescente disponibilidade, velocidade e acessibilidade constante da banda larga em todo o mundo, facilita a ação de piratas que buscam roubar conteúdo de alto valor. A conclusão é de um estudo da Irdeto, fornecedora de soluções de segurança para plataformas digitais, que constatou o crescimento vertiginoso nos serviços de pirataria oferecidos online.
Uma das fontes que mais alimentam a pirataria são as redes sociais e a transmissão online (streaming) de eventos esportivos. Para a Irdeto, combater a pirataria torna-se imperativo não só pelos conteúdos licenciados a serem preservados, mas também por tratar-se de um negócio que movimenta milhões de dólares na ilegalidade.
Veja, a seguir, alguns dados alarmantes da pesquisa:
Aumento de 71,4% na visita de sites de pirataria relacionados ao esporte, isso representa um número de 143.064.407 acessos em abril de 2016, para 245.257,906 em maio de 2017.
Em 27 jogos nacionais de futebol, foram 635 transmissões ao vivo e links de direcionamento para outros sites piratas.
Em agosto de 2017, a luta de boxe mais esperada do ano Mayweather versus McGregor, registrou 239 transmissões piratas, estimando aproximadamente 2.930.598 expectadores.
As redes sociais mais populares utilizadas pelos piratas foram: RedDit, 34,8%; Twitter, 33,2%, e Facebook, 27,9%.
Uma partida de futebol do Barcelona versus Real Madrid, constou 700 mil views em uma transmissão pirata ancorada ao Facebook.
O impacto das transmissões piratas causou uma forte reação na Austrália em fevereiro deste ano, a Foxtel, um conglomerado de mídia Australiana, informou que acionaria na justiça todos aqueles que transmitiram ilegalmente a luta de boxe Danny Green versus Mundine, cujo os direitos exclusivos pertenciam a Foxtel. Um dos sites piratas que realizaram a transmissão registrou uma audiência de 100 mil fãs assistindo ao vivo a luta.
Uma pesquisa global recente, conduzida por Irdeto e YouGov, com mais de 25 mil adultos em 30 países, descobriu-se que 52% dos consumidores em todo o mundo observam conteúdo pirateado. Muitos disseram não saber que tanto fornecer conteúdo de vídeo pirateado quanto assistir é ilegal.
Fonte: Idgnow