Vírus em caixas eletrônicos permite que ladrão veja saldo bancário e realize saques
A fabricante de antivírus Kaspersky Lab divulgou uma análise sobre ura vírus que infecta caixas eletrônicos. O código, batizado de Tyupkin, st) é ativado em uma detenninada hora da noite. Quando uma sen lia numérica é digitada, o ladrão pode ver quanto dinheiro está disponível na máquina c realizar saques.
O vírus foi encontrado durante uma análise requisitada por uma instituição financeira. De acordo com a Kaspersky Lab, essa nova praga virtual é capaz de funcionar em máquinas de um grande fabricante de caixas eletrônicos, No entanto, o nome do mesmo não foi revelado.
A Kaspersky Lab não tem dados detalhados sobre onde o código pode ter sido usado, mas informações do site Viruslbtal apontam para identificação do código nos Estados Unidos, na índia, na Malásia, na China, na França e em Israel. O maior número de casos, no entanto, está na Rússia.
Acesso com CD.
A companhia de antivírus assinalou também que imagens de cãrneras de segurança mostraram que os criminosos conseguiram acesso aos caixas eletrônicos por meio de um CD. Para acessar o painel de controle do vírus, os invasores precisam digitar um código de acesso ao comando desejado Em seguida, a praga exige a digitação de uma senha que é única para cada sessão. Durante a operação, o vírus desabilita a rede locai do caixa eletrônico. A Kaspersky Lab ressaltou que não está clara a razão pela qual o vírus atua dessa forma, mas que pode se tratar de uma tentativa de dificultar investigações remotas. (AS)
SAIBA COMO OS BANDIDOS MUDAM OS DADOS DE BOLETOS BANCÁRIOS.
Muita gente escolhe pagar as contas com boletos bancários para escapar de golpes aplicados por bandidos pela internei. Mas os bandidos conseguem mudar os dados do documento para desviar o dinheiro. E os vírus podem nem estar rio computador.
Trata-se de uma fraude elaborada. O site do banco ê oficial. A pessoa entra no link para tirar a segunda via de um boleto. No meio do processo, o código de barras do documento é corrompido e o dinheiro vai para a conta de um laranja. E o que tem chamado a atenção da polícia é que, em muitos casos, o vírus não está no computador da vítima, nem no site do banco está no provedor de internet utilizado.
Por isso, as autoridades alertam: é preciso conferir os quatro primeiros números do código de barras. E nunca usar sites de buscas para chegar à página do banco, já que, assim, é mais fácil ser direcionado a uni endereço falso. Por enquanto, os clientes tem ficado no prejuízo. A Federação Brasileira de Bancos disse que o setor investe mais de 20 bilhões de reais por ano para tentar evitar as fraudes.