Computação em nuvem: o impacto no canal de vendas

A distribuidora Officer, com 28 anos de mercado e uma carteira de mais de 11 mil revendas Lem todo o País, lançou uma plataforma de gestão de licenças de software na nuvem. Com ela, a revenda faz agora o pedido do software eletronicamente, a Officer envia para a revenda um link do programa com o seu código de licença, que por sua vez repassado para o usuário final, que fará o download para a sua máquina. É um sistema muito parecido com o que ocorre hoje com a venda de programas antivírus Por enquanto, ess modalidade de venda vale para o Microsoft Office, Office e programas da Adobe, co- mo Photoshop, Ilustratore outros. Segundo explica Ronaldo Miranda, CEO da distribuidora, este modelo de comercia lizaçã uma tendência: a comprar a caixa com o CD, o usuário faz o download do programa e recebe o códigodelicença. "Os produtosda Adobe já não são mais vendidos em caixas, o usuário baixa o programa pela internet e paga uma mensal idade, com direito as atualizações, mas será preciso renovar a licença anualmente. O Office 365 também adota esse modelo de mensalidades, mas o usuário tem a opção de fazer o download do Office padrão, pagando apenas uma vez", diz o executivo.



preciso um sistema que faça a gestão doscontratosdelicenças.Comoa maior parte das revendas é de pequeno porte, elas não têm condições de fazer esse gerenciamento. "Por essa razão desenvolvemos esta plataforma de gestão, que é única no Brasil, oferecendo esse serviço para os nossos parceiros. Por enquanto, este modelo serve para o Microsoft Office e produtos da Adobe, mas estamos em negociações com a Symantec e McAfee, para antivírus, e no futuro podem entrar sistemas mais complexos, como ERP e CRM", preêMiranda.

A computação em nuvem, cha- mado Cloud Computing, é apontada como forte tendência no mercado de tecnologia. As empresas hoje não precisam maister um servidor de e- mail próprio, podenontratar serviços como o Google Gmail, que funciona na nuvem. Da mesma forma, fabricantes como Adobe falam que no futuro o usuário não precisará mais baixar os programas em sua máquina, usando uma modalidade chamada SaaS (Software as a Service ou software como um serviço). Por enquanto, a qualidadeda banda larga brasileira inviabiliza esseserviço.

Para o CEO da Officer, tudo isso cria novos desafios para distribuidores e revendas, que precisam acompanhar a

Mas para que o modelo funcione, é evolução do mercado.

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