Testes realizados pela companhia mostram que o veículo foi acelerado e freado mais bruscamente quando uma pessoa estava no controle do volante
Segundo, Chris Urmson, líder do projeto de carro autônomo da Google, testes realizados com os protótipos desenvolvidos pela companhia em parceria com fabricantes automotivas sugerem que esses veículos já superam os motoristas humanos.
De acordo com a apresentação feita pelo executivo durante a RoboBusiness, conferência de robótica realizada entre os dias 23 a 25 outubro na cidade de Santa Clara, na Califórnia (EUA), os carros que dirigem sozinhos estão apresentando um desempenho de pilotagem mais suave e seguro do que os motoristas profissionais e treinados da companhia.
Para chegar nessa conclusão, a Google coletou dados com os seus protótipos em movimento ao longo de centenas de milhares de milhas pelas ruas e estradas de Nevada e da Califórnia (alguns dos estados norte-americanos que tiveram suas leis adaptadas para testes com automóveis autônomos).
Uma das análises feitas mostrou que o veículo foi acelerado e freado de forma significativamente mais brusca enquanto um humano estava atrás do volante do que quando ele estava se "autodirigindo". Além disso, Chris Urmson disse que eles estão trabalhando em uma maneira de adaptar o painel de controle do carro para indicar as ações do piloto automático e em quais momentos o motorista pode ou deve assumir a direção.