Florian Hagenbuch, um alemão criado no Brasil de apenas 25 anos, arrecadou R$ 2,5 milhões para abrir sua primeira empresa, a Printi. Com a startup, lançada no início de agosto, o jovem criou uma tecnologia que quer mudar o jeito com o qual pequenas empresas e usuários fazem suas impressões.
Em entrevista ao G1, Hagenbuch contou que sempre foi interessado em matemática e que ele mesmo criou a “matriz” com a qual quer mudar a indústria gráfica. “Atualmente, as pessoas fazem encomendas por e-mail e acontece uma troca longa de mensagens, por exemplo, se a pessoa quer mudar algum elemento da impressão”, explica.
Para mudar isso, o jovem criou uma matriz para ajudar na hora da criação dos pedidos. O usuário vai selecionando os elementos de sua impressão e, ao final do processo, tem o preço já calculado on-line. Se quiser mudar algo, explica o empreendedor, é só fazer a mudança e o preço é atualizado em seguida (veja abaixo o modelo da matriz de um cartão de visitas).
Inicialmente, ele conta que o público-alvo do site é formado por pequenas empresas, já que é preciso que o design da impressão esteja pronto. Mas, segundo Hagenbuch, todos os consumidores podem enviar sua arte para impressão.
Para suportar sua ideia, Hagenbuch tem a companhia do sócio Mate Pencz, formado em economia em Harvard. O financiamento veio de investidores do Vale do Silício e investidores-anjo, como Kai Schoppen (da Brandsclub), Florian Otto (fundador do Groupon Brasil), Fabrice Grinda (investidor), Joe Lonsdale (ex-colaborador do PayPal) e Peter Fernandez (do Google).
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